domingo, 30 de agosto de 2009

Durante a gravidez

Durante a gravidez

1) A atividade sexual durante a gestação pode prejudicar o bebê?

Em princípio, não. A penetração não prejudica o bebê, que está protegido pelo líquido da placenta. Alguns médicos chegam a não recomendar relações sexuais nos primeiros meses de gravidez para reduzir riscos de aborto. “Mas isso não é regra. Varia de caso a caso”, explica a pediatra Ana Lúcia Martins Figueiredo, chefe do Departamento Neonatal do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Acredita-se, inclusive, que o sexo no final da gestação pode precipitar o parto. O mais importante nessa hora é saber respeitar o estado da mulher e, caso ela concorde em manter relações sexuais, procurar as posições mais confortáveis.

2) Como lidar com os enjôos e os desejos da mulher?

A futura mamãe passa por uma transformação hormonal importante durante a gravidez. É um período em que ela fica mais suscetível a enjôos. De uma hora para a outra, começa a rejeitar determinados odores e gostos. Mas isso é muito individual. Existem mulheres que não sentem absolutamente nada durante a gestação. Outras, no entanto, são acometidas por uma sensação de mal-estar freqüente. “Nesse momento, o importante é o suporte afetivo do homem, o que não significa atender a todos os pedidos da companheira nas horas mais impróprias. O bom senso sempre deve prevalecer”, diz Ana Lúcia. Minha mulher, por exemplo, teve poucos enjôos na primeira gravidez e ficou mais sensível, mais dengosa. Trabalhou quase até a semana do parto. Acho que dei sorte.

3) Como encarar as mudanças de humor?

Além das reviravoltas hormonais, a mulher vivencia outras mudanças significativas no corpo, em especial nas mamas e na barriga. Isso tudo mexe com a gestante, e o parceiro precisa entender a situação. “Cada uma vai reagir de uma maneira e o homem tem de estar pronto para respeitar a individualidade dela”, orienta a pediatra Ana Lúcia Figueiredo. Uma maneira eficiente de garantir o bom relacionamento ao longo dos nove meses é acompanhar as consultas pré-natais e fazer os cursos de gestantes juntos. Por falar em pré-natal, lembro-me até hoje de escutar pela primeira vez o coração do meu filho, uma experiência inesquecível.

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